Homenagem ao astro feita por fãs da cidade de Munique, na Alemanha
Fãs de Michael Jackson no mundo todo acendem velas nesta sexta-feira (25) para marcar o primeiro aniversário da morte do ídolo. Desde o fatídico 25 de junho de 2009, a popularidade do Rei do Pop voltou a disparar, e ele se tornou um bilionário póstumo.
Em Hanói (Vietnã), fãs cantaram músicas dele. No Japão, 50 admiradores - um por cada ano de vida do astro - foram escolhidos entre 10 mil candidatos para passar uma noite na Tokyo Tower entre objetos pessoais trazidos da Neverland Collection, única exposição oficial sobre Jackson.
"A ideia pode soar um pouco estranha para culturas ocidentais, mas no Japão a tradição de estar com os restos e posses dos entes queridos falecidos no aniversário do falecimento é um ritual importante", disse Hiroyuki Takamura, da Tokyo Tower.
A repentina morte de Jackson, vítima de uma overdose de analgésicos e outros medicamentos, causou um luto mundial e recuperou a imagem do artista, que vinha se preparando para uma temporada de shows em Londres, após uma série de incidentes bizarros na sua vida pessoal - o que incluiu acusações de pedofilia.
Um ano depois, Jackson está novamente na crista da onda, e suas dívidas são coisa do passado. A revista Billboard estima que ele tenha faturado 1 bilhão de dólares depois de morto (cerca de R$ 1,76 bilhão), sendo US$ 400 milhões pelos direitos do filme This Is It, que mostra ensaios para a turnê que não aconteceu, e US$ 383 milhões pela venda de álbuns.
Mas a morte não encerrou totalmente as polêmicas envolvendo Jackson. O médico dele aguarda julgamento por homicídio culposo (ao ter administrado os analgésicos ao cantor), e a irmã dele, LaToya, afirma que Michael foi morto por gente interessada em se apossar do seu catálogo.
Os executores do espólio também estão em guerra contra o documentário King of Pop ("Rei do Pop"), que estreia nesta sexta no Japão. O espólio alega que o material publicitário "engana os fãs de Michael Jackson ao fazer parecer que foi um filme autorizado".
"Este filme não pode usar legalmente nenhuma das músicas ou gravações de Michael em sua trilha sonora", disse o espólio em email à agência Reuters, acrescentando que o documentário não terá sua renda revertida para os três filhos do cantor e para causas beneficentes, e por isso contaria o que estipula o testamento deixado por Jackson.
O espólio não planejou eventos públicos para sexta-feira. Mas em Gary, Indiana, a matriarca Katherine Jackson irá descerrar um monumento em frente à humilde casa onde o legendário conjunto Jackson Five iniciou sua carreira, há mais de quatro décadas. Haverá uma vigília à luz de velas, terminando com a canção We Are the World.
Os três filhos de Jackson - Prince Michael, Paris e Blanket - devem marcar a data reservadamente, em Gary.
O cemitério onde o artista está enterrado, perto de Los Angeles, abrirá normalmente nesta sexta, mas não permitirá o acesso ao vasto mausoléu onde está o corpo.
Copyright Thomson Reuters 2009.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Fãs fazem homenagens no 1º ano da morte de Michael Jackson
Homenagem ao astro feita por fãs da cidade de Munique, na Alemanha
Fãs de Michael Jackson no mundo todo acendem velas nesta sexta-feira (25) para marcar o primeiro aniversário da morte do ídolo. Desde o fatídico 25 de junho de 2009, a popularidade do Rei do Pop voltou a disparar, e ele se tornou um bilionário póstumo.
Em Hanói (Vietnã), fãs cantaram músicas dele. No Japão, 50 admiradores - um por cada ano de vida do astro - foram escolhidos entre 10 mil candidatos para passar uma noite na Tokyo Tower entre objetos pessoais trazidos da Neverland Collection, única exposição oficial sobre Jackson.
"A ideia pode soar um pouco estranha para culturas ocidentais, mas no Japão a tradição de estar com os restos e posses dos entes queridos falecidos no aniversário do falecimento é um ritual importante", disse Hiroyuki Takamura, da Tokyo Tower.
A repentina morte de Jackson, vítima de uma overdose de analgésicos e outros medicamentos, causou um luto mundial e recuperou a imagem do artista, que vinha se preparando para uma temporada de shows em Londres, após uma série de incidentes bizarros na sua vida pessoal - o que incluiu acusações de pedofilia.
Um ano depois, Jackson está novamente na crista da onda, e suas dívidas são coisa do passado. A revista Billboard estima que ele tenha faturado 1 bilhão de dólares depois de morto (cerca de R$ 1,76 bilhão), sendo US$ 400 milhões pelos direitos do filme This Is It, que mostra ensaios para a turnê que não aconteceu, e US$ 383 milhões pela venda de álbuns.
Mas a morte não encerrou totalmente as polêmicas envolvendo Jackson. O médico dele aguarda julgamento por homicídio culposo (ao ter administrado os analgésicos ao cantor), e a irmã dele, LaToya, afirma que Michael foi morto por gente interessada em se apossar do seu catálogo.
Os executores do espólio também estão em guerra contra o documentário King of Pop ("Rei do Pop"), que estreia nesta sexta no Japão. O espólio alega que o material publicitário "engana os fãs de Michael Jackson ao fazer parecer que foi um filme autorizado".
"Este filme não pode usar legalmente nenhuma das músicas ou gravações de Michael em sua trilha sonora", disse o espólio em email à agência Reuters, acrescentando que o documentário não terá sua renda revertida para os três filhos do cantor e para causas beneficentes, e por isso contaria o que estipula o testamento deixado por Jackson.
O espólio não planejou eventos públicos para sexta-feira. Mas em Gary, Indiana, a matriarca Katherine Jackson irá descerrar um monumento em frente à humilde casa onde o legendário conjunto Jackson Five iniciou sua carreira, há mais de quatro décadas. Haverá uma vigília à luz de velas, terminando com a canção We Are the World.
Os três filhos de Jackson - Prince Michael, Paris e Blanket - devem marcar a data reservadamente, em Gary.
O cemitério onde o artista está enterrado, perto de Los Angeles, abrirá normalmente nesta sexta, mas não permitirá o acesso ao vasto mausoléu onde está o corpo.
Copyright Thomson Reuters 2009.
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